sexta-feira, 9 de novembro de 2007

O poder da fé

Quantos tem a convicção de que o falar move montanhas? Alguns sabem que é possível, mas vivem na psedo-ausência de fé. Não que alguém tenha a capacidade de exercer a fé em Cristo e na autoridade divida levantar mortos contudo não o faz porque não quer. A idéia é lembrar que as palavras tem um poder inimaginável e podem levar a salvação ou, a pior das alternativas, a destruição e morte.

Deus usa seus filhos para realizar seus milagres. Homens como Moisés, Elias, Pedro, Benny Hinn, Bruno Oliveira (rs... Estamos subindo o nível) foram e alguns (os que estão entre nós) são usados como canais de bênçãos, curas, profecias. E é com laringe, boca e fé que o mover do Espírito inicia sua atuação.

Há um livro que se tornou o bam-bam-bam do momento chamado "O Segredo". Um tanto quanto utópico, mas vamos ao que interessa. Em um grande e grotesco resumo pode-se inferir que seus pensamentos e desejos são sementes da colheita que fará no campo chamado universo. Se mentalizar e desejar com muita vontade um excelente emprego, uma maravilhosa família, todo o cosmo se reajustará para que isso se realize. A explicação que os físicos-quânticos dão é que seu corpo produz um tipo de energia que é captada pelo mundo e assim através da lei da atração é possível puxar para si os bons ou os maus frutos.

Se meditarmos sobre "O Segredo" buscando orientação a luz da Bíblia é possível entender que o mistério está no relacionamento: Deus bom, homem de fé. Vejamos o que diz em Mateus 7:7-11. "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á. E qual de entre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?" O universo não se reajusta, Deus abre as portas do céus e derrama suas bênçãos para aqueles que pedem. Certamente o Senhor dará conforme Sua perfeita vontade, claro. Aquilo que é falado e acreditado tem grandes chances de vir a acontecer.

A fé possui vertentes diferentes para um mesmo resultado no livro chamado "As 7 leis do Aprendizado" está exposto entre outras a lei da Expectativa. E nele há dois excelentes exemplos. O autor e professor recebeu em determinado semestre três turmas: a um, a muito bem falada turma dois e a três. No fim de semestre o resultado saiu com esperado: um e três na média contudo a dois com as melhores notas. Interessante é que depois dos resultados o diretor informou que não existia uma turma especial, a turma dois tinha o mesmo nível que a um e a três. o que mudou então? A expectativa.

Nesse mesmo livro o outro bom exemplo é de uma pesquisa científica feita com ratos de laboratório. Animais não entendem nossa linguagem, mas podem ser influenciados pela nossa fé. No processo, 72 alunos foram divididos em dois grupos, cada qual com uma cobaia. Isolados, os grupos receberam orientações. O primeiro grupo ouviu que os ratos são parte de uma geração de super-ratos inteligentes e bem capazes, já o segundo recebeu a notícia de que seus ratinhos eram a escória do reino animal, totalmente burros. O desafio de ambos os grupos era capacitar os bichos a atravessarem um labirinto. Resultado: o primeiro grupo conseguia vencer os obstáculos com uma velocidade de até 200% sobre o segundo.

Nosso corpo é o espelho da mente, pode-se com os lábios mentir, mas não é possível enganar o organismo. Conforme as situações cercam consegue-se analisar os pensamentos e emoções desenhados na postura pelo subconsciente. Joelhos para um lado, braços cruzados, olhar para cima, inclinação do tronco. São respostas naturais da mente para o mundo. Um indivíduo passa expectativas e fé para outros, querendo ou não.

Sonhos, vontades, desejos, dissabores, frustrações, raiva, medo, tristeza, paz, confiança. É um bombardeio diário de sentimentos para as pessoas ao redor. O que pensamos e veementemente acreditamos seja bom ou ruim, afeta as pessoas. Produz força ou as joga no chão. Devemos com muita sabedoria suportar os irmãos em amor. Dar suporte, dar crédito, estender a mão e abaixar as pedras. Perdoar setenta vezes sete. E profetizar bênçãos, frutos do Espírito. A expectativa que lançamos sobre o mundo é perigosa, temos autoridade e poder de Deus sobre nossas vidas, pode-se mover montanhas. Construir ou destruir castelos, fortes, casulos, tendas de circos.


Palavas têm poder.

O que você espera e crê?

Cuidado!

3 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lê Cami disse...

Brigada pela sutil citação de nossa presença e o efeito dela pra você. Contudo, tenho de discordar deste pensamento de que "suas palavras têm poder". Determine e você alcançará. Diga e o que disser vai valer. Não acredito nisso e acho que há um tanto de misticismo, exoterismo e nova era nesta questão.

Acrdedito, no entanto, no que diz a Bíblia: nossa boca não pode professar a verdade e ao mesmo tempo deturpá-la. "Pode de uma mesma fonte sair água doce e salgada?", já perguntaria o autor do texto. E a resposta continua sendo a mesma: não. A parte motivacional depende do ouvinte. Se a disposição dele é de tomar as palavras para si, sua disposição vai torná-las reais ou não.

Essa é uma longa discussão. Mas vou encurtá-la e encerrar por aqui, lembrando, ainda, que muita coisa que nos dizem não deve ser levada em consideração. Contudo há dois aspectos: 1 - se são amigos, aqueles que realmente fazem diferença na nossa vida, com quem dividimos segredos e consideramos suas opiniões, vale a pena ouvir. Deles vêm a exortação em amor, ainda que as palavras, às vezes sejam duras; e 2 - Se uma pessoa lança uma palavra aleatória, vc passa por cima e esquece; mas se muita gente está apontado algo bom ou ruim em nós ou para nós, é melhor prestar atenção e verificar se o problema, ou solução, não está em nós.

Beijinhos.

Unknown disse...

Como bom presbiteri-sorveteriano, tenho minhas divergências quanto ao esplanado por aqui. Adoro o termo "soberania". O Universo não se ajusta ao que dizemos, afinal, este é inanimado. Deus não se sai da copa para nos servir quando pedimos.

Temos a falsa sensação de sermos atores da comunicação, quando falamos em fé. Somos, mas limitados. O que desejamos e falamos certamente passa pelo crivo de Deus antes que se torne realidade e, se vier a ser, certamente fazem parte dos planos eternos de Deus ou na gama de possiblidades que Ele cogita.

O que proferimos por meio de nossos lábios não tem vida em si. Posso xingar um chinês até às últimas gerações mas, se fizer sorrindo, certamente ele vai me retribuir com outro sorriso. O que falamos de ruim ou bom só vai ter seu efeito se Deus permitir e se houver outro interlocutor. As palavras boas ou ruins não tem efeito porque foram proferidas e sim porque são capazes de mover o pensamento do outro ator da comunicação de modo que este haja de certas e certas formas.

Devemos ter cuidado com o que falamos sim. Não porque o que dizemos está carregado de poder sobrenatural, como que palavras agoureiras e abracadabras. Mas sim devemos tomar cuidado com o que dizemos pois, quem nos ouve tem um coração tão bom ou melhor que o nosso.

(é melhor parar por aqui, antes que comente mais que o próprio texto que foi escrito! hehehehe)

Abraços! ricardo